terça-feira, 9 de abril de 2013

It's just a phase...It's not forever...



O ideal é ler ouvindo a música.

O mais engraçado é que da primeira vez que ouvi a música "Whiskey, Whiskey Whiskey" do John Meyer, pensei: nossa, que ruim essa música, hein? Lá vai esse viciado do John Meyer falar sobre como é viciado em bebida, bem o estilo dele mesmo. Só que depois pensei: É, viciados somos todos nós. Cada um com seu uísque. O uísque da depressão, o uísque da comida, o uísque do medo, o uísque do exagero. E é um uísque depois do outro, pra não sentir mais nada. E o comprometimento pra fazer dar certo? Não, não dá não. É muita coisa pra mim. Não vou aguentar ver os resultados perdidos no vento. Vitória? Onde que você viu isso, meu amigo? O negócio é:

Uísque, Uísque, Uísque,
Água, Água, Água,
Sono.


Uísque, Uísque, Uísque,
Água, Água, Água,
Acorda, sacode a poeira e repete.

Tudo de novo outra vez. O mesmo resultado, o mesmo modo de fazer as coisas, as mesmas distrações, a mesma prisão interna.

É só uma fase, não é pra sempre,
É só uma fase, mas talvez eu ainda tenha alguma chance.

Tentamos nos convencer de que está tudo bem, sem nos aventurar-mos, sem nos jogar do penhasco com a cama elástica no final que é a Fé.

Parece que tem um pedaço de mim que está indo embora (de mim) hoje. Esse pedaço é o meu pequeno ego. Eu nunca fui muito a favor desse termo "ego", porque parece que existe algo que não somos nós, e nós somos um todo. Esse todo não se divide, não se rotula, não se parte. E esse todo é TODO em si. Então, tudo que sou eu, eu sou. Mas esse pedaço de mim que escolhi retirar de mim é a minha programação antiga, que vivi fielmente por anos a fio. É a crença de que sem ninguém eu não sou nada. De que sou dependente dos pais, dos amigos, dos que me fizeram ser eu, e até dos inimigos. Isso não é verdade. Simplismente, porque eu sou toda. Eu sou plena e completa em mim mesma. O que não significa que eu não possa me doar, me compartilhar com todos. Mas antes, a idéia de que sou toda. E daqui por diante quero uma nova vida. 

E como sabemos, na encruzilhada da nova vida se encontra a DECISÃO. A decisão de ir em frente. Eu decido ir em frente. Daí, uma nova jornada. É como se esse chiclete negro ficasse ainda grudado em mim e me dissesse o final "você nunca vai fazer isso sozinha"... Isso se manifestou na minha vida na forma de cansaço,  desmitivação, repetição de hábitos repetitivos, sono exagerado, depressão. Eu quero ser LIVRE, porque eu nasci livre e eu sou a própria Liberdade.

Tem que ter muita coragem pra encarar a "vida como ela é/ "realidade" e fazer o SEU mundo. E quando as pessoas disserem "você fala muito e não faz nada" diga " o nome disso é CRIATIVIDADE"...Se você não fala de idéias, você não CRIA, fica preso à mesmice do que é antigo... Entende?

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