quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O começo...



          
                 Ninguém me convence de que as coisas acontecem por acaso. Ninguém me convence de que a vida é terrível, mesmo que eu passe uma semana inteira presa nesse apartamento, eu sei o que a vida realmente é, e nem ela pode esconder isso de mim.
                 Mesmo que eu tenha uma rotina que pode parecer angustiante e sufocante e mesmo que eu tenha ao meu redor pessoas que passam a maior parte do tempo reforçando os padrões negativos que eu aprendi na infância, mesmo assim, desde pequena eu já sabia o que a vida realmente era e essa falsa impressão de que a vida é terrível já saiu da minha cabeça.
           Eu nasci pra viver. E viver pra mim é algo muito mais abrangente. A vida. Cores, texturas, sabores, sons, tons, gostos, sabores. A vida é plena. Um milhão de florestas. Desertos. Praias tropicais. Locais gélidos. Pessoas. De todos os tipos. De todas as cores. De todas as personalidades.
            Liberdade. Pra ser e pra fazer. Pra ir e vir. Pra cantar às duas da manhã ou falar sozinho no espelho sem se achar estranho. Liberdade pra expandir o que se é plenamente. Puramente. Simplesmente porque é.